Sabe aquela sensação de ter um projeto incrível, daqueles que você passou noites em claro lapidando, pronto para ganhar o mundo, mas… você depende da gráfica da esquina? Aquela que sempre atrasa, que troca o tom do seu azul-petróleo por um azul-calcinha e que cobra uma pequena fortuna por isso? Eu já passei por isso. A gente sonha com a independência, com a liberdade de ter uma plotter de impressão no nosso próprio escritório. Mas aí vem o susto: os preços, os modelos, as especificações técnicas… parece que você precisa de um PhD em engenharia para entender o que é o quê.
Você já se perguntou o que “plotter de impressão melhor custo benefício” realmente significa? Acredite, não é só o preço que está na etiqueta. Essa é uma armadilha clássica, e muitos, muitos mesmo, caem nela. O resultado? Um equipamento caro parado no canto da sala, ou pior, um que sangra seu caixa com custos de suprimentos exorbitantes.
Mas calma, você não está sozinho nessa.
Neste guia completo, nós vamos desmistificar tudo isso. Juntos, vamos mergulhar fundo, analisar os modelos mais populares do mercado brasileiro, colocar todos os custos na ponta do lápis e, finalmente, descobrir qual é a melhor plotter de impressão custo-benefício para você, para o seu negócio e para o seu bolso. Chega de gastar rios de dinheiro com terceirização ou, o que é ainda mais doloroso, fazer um investimento que vira dor de cabeça. Vamos nessa?
O que é “Custo-Benefício” de Verdade? (Spoiler: Não é Só o Preço na Etiqueta)
Antes de sairmos comparando máquinas, precisamos alinhar uma coisa muito importante. Quando falamos em um equipamento profissional, o conceito de “barato” ou “caro” é relativo. O que realmente importa é o Custo Total de Propriedade, ou TCO (do inglês, Total Cost of Ownership).
Desvendando o Custo Total de Propriedade (TCO)
Comprar uma plotter é muito parecido com comprar um carro. O preço que você paga na concessionária é só o começo da história, certo? Ninguém compra um carro pensando só no valor da nota fiscal. Você pensa na gasolina, no IPVA, no seguro, na manutenção… Com uma plotter, a lógica é exatamente a mesma. Ignorar isso é o caminho mais curto e rápido para o arrependimento financeiro.
O preço na etiqueta, que para modelos de entrada no formato A1 pode começar na casa dos R$ 3.500 e variar bastante, é apenas a ponta do iceberg. O verdadeiro custo, aquele que vai impactar seu fluxo de caixa mês a mês, está escondido nos detalhes.
Os Custos Ocultos (Onde o Dinheiro Realmente Vai):
- A “Gasolina” da Plotter: A Tinta: Este é, sem dúvida, o maior custo recorrente. É aqui que os fabricantes realmente ganham dinheiro. Como uma referência inicial, podemos estimar um custo médio de R$ 1,00 por metro quadrado impresso usando tintas originais, mas, como vamos ver mais à frente, esse número pode variar drasticamente dependendo do modelo da plotter e do tipo de suprimento que ela usa.
- O “Pneu”: O Papel: Não existe impressão sem papel, e a variedade é imensa. Desde o sulfite básico para rascunhos até papéis fotográficos de alta gramatura para apresentações. O custo médio do papel fica em torno de R$ 0,60 por metro quadrado, mas a escolha errada pode não só estragar seu projeto como também desperdiçar tinta cara.
- O “IPVA e a Revisão”: Manutenção e Peças: Para sua plotter ter uma vida longa e próspera, ela precisa de cuidados. A manutenção preventiva é essencial. Além disso, processos como a limpeza das cabeças de impressão, que são vitais para a qualidade, consomem tinta. E, com o tempo, peças se desgastam e precisam ser trocadas. Contratar um plano de manutenção pode ser uma boa, mas é mais um custo a se considerar.
- A “Conta de Luz”: Consumo de Energia: Embora os modelos mais modernos sejam cada vez mais eficientes, com certificações como ENERGY STAR, o consumo de energia ainda é um fator, especialmente em equipamentos maiores ou mais antigos que ficam ligados o dia todo.
A grande virada de chave aqui é parar de pensar como um simples comprador e começar a pensar como o diretor financeiro do seu próprio negócio. A plotter mais barata na loja pode facilmente se tornar a mais cara ao longo de um ano se o custo da sua tinta for nas alturas. O verdadeiro custo-benefício não está no menor preço de compra, mas no menor Custo Total de Propriedade (TCO) para o seu volume de impressão específico.
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Fatores que Influenciam o Preço e a Qualidade da Sua Plotter
Ok, entendemos o TCO. Mas o que, de fato, faz uma plotter custar R$ 4.000 e outra, do mesmo tamanho, custar R$ 8.000?
- Tamanho e Capacidade: É a primeira grande divisão. Plotters menores, de mesa, têm um custo inicial mais baixo e são perfeitas para quem está começando ou tem pouco espaço. Já as de grande formato, com pedestal, oferecem mais versatilidade para imprimir materiais maiores e em maior volume, mas o investimento inicial é proporcionalmente maior.
- Velocidade vs. Resolução: Aqui a pergunta é: você precisa de velocidade de Fórmula 1 ou da precisão de um cirurgião? Uma plotter que imprime uma folha A1 em 25 segundos, como alguns modelos do mercado, obviamente custará mais do que uma que leva um minuto e meio. Essa velocidade, no entanto, pode significar mais projetos entregues no fim do mês. A resolução, medida em DPI (
dots per inch), define o nível de detalhe da impressão. Para projetos técnicos com linhas finas, uma alta resolução é crucial. - Tecnologia de Impressão: Para o segmento de entrada, a tecnologia predominante é a jato de tinta. Mas dentro dela, existe uma diferença fundamental no tipo de tinta utilizada, que impacta diretamente na aplicação e durabilidade do seu trabalho:
- Tinta Corante (Dye-based): Pense nela como uma aquarela. Ela penetra nas fibras do papel e produz cores extremamente vibrantes e vivas. É fantástica para gráficos, pôsteres e materiais de uso interno. Sua desvantagem? É sensível à água e pode desbotar com a exposição à luz solar ao longo do tempo.
- Tinta Pigmentada (Pigment-based): Pense nela como uma tinta a óleo. As partículas de cor são microcápsulas que ficam na superfície do papel. O resultado são impressões com altíssima durabilidade, resistentes à água, umidade e desbotamento. É a escolha ideal para projetos técnicos, plantas de engenharia, documentos que precisam ser arquivados e qualquer material que precise resistir ao tempo e ao manuseio.
Entender essa diferença é vital. Não adianta nada imprimir uma planta de obra com tinta corante e vê-la borrar com a primeira gota de chuva no canteiro.
Batalha dos Titãs: As Melhores Plotters de Entrada (24 polegadas) em Análise
Agora que entendemos a teoria e sabemos o que procurar, vamos para a parte mais divertida: a prática. Colocamos frente a frente as três plotters de impressão de 24 polegadas (que imprimem o formato A1) mais comentadas e buscadas no mercado brasileiro por quem está começando. São elas: a popularíssima HP DesignJet T250, a econômica Canon imagePROGRAF TC-20 e a veloz Epson SureColor T3170.
Quem leva a melhor no quesito custo-benefício? A resposta, como você já deve imaginar, depende. Mas para te ajudar, preparamos uma análise detalhada de cada uma.
Para começar, um resumo rápido para você se situar:
Tabela Comparativa Rápida: As Melhores Plotters de Impressão Custo-Benefício (2025)
Modelo | Faixa de Preço (R$) | Sistema de Tinta | Velocidade (A1) | Veredicto Rápido | Ideal Para |
HP DesignJet T250 | R$ 4.500 – R$ 7.000 | Cartuchos (HP 712) | 30 segundos | A mais simples e compacta, ótima para começar. | Arquitetos e engenheiros com baixo volume de impressão. |
Canon imagePROGRAF TC-20 | R$ 4.200 – R$ 6.700 | Garrafas (PFI-050) | ~63 segundos | A mais econômica a longo prazo, graças às garrafas de tinta. | Pequenas gráficas, designers, quem imprime com frequência. |
Epson SureColor T3170 | R$ 4.600 – R$ 6.500 | Cartuchos (T40W) | 34 segundos | A mais rápida e com cores vibrantes. Potencial de economia com adaptações. | Gráficas rápidas, comunicação visual, quem precisa de agilidade. |
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Fonte: Análise baseada em dados de e-commerce e especificações dos fabricantes. Os preços são estimativas e podem variar.
HP DesignJet T250: A Porta de Entrada Confiável
A HP DesignJet T250 é, para muitos, a primeira imagem que vem à mente quando se pensa em uma plotter de entrada. A HP a promove como uma das menores plotters do mundo, projetada para ser extremamente simples e caber em qualquer escritório, até mesmo em cima de uma mesa. Ela é a queridinha de
arquitetos e engenheiros que estão montando seu primeiro escritório.
Pontos Fortes:
- Preço de Compra Acessível: Frequentemente, a T250 apresenta um dos custos de aquisição mais baixos entre as três, o que a torna muito atraente para quem tem um orçamento inicial apertado.
- Velocidade e Simplicidade: Ela entrega uma folha A1 em rápidos 30 segundos. Além disso, todo o seu conceito é baseado na simplicidade. Com aplicativos como o HP Smart, você pode enviar múltiplos arquivos para impressão com um único clique, diretamente do seu celular, de qualquer lugar. É ligar e usar.
- Design e Sustentabilidade: É inegavelmente compacta e tem um design moderno. A HP também bate na tecla da sustentabilidade, utilizando até 30% de plástico reciclado em sua fabricação e ostentando selos de eficiência energética como ENERGY STAR e EPEAT.
Pontos de Atenção:
- O Custo do Cartucho: Este é o seu “Calcanhar de Aquiles”. A T250 utiliza o sistema de cartuchos HP 712. São quatro cartuchos (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) que, embora ofereçam ótima qualidade, têm um volume de tinta relativamente baixo (29ml para os coloridos e 38ml ou 80ml para o preto) e um custo por ml elevado, como veremos em detalhe na próxima seção.
- Opiniões dos Usuários: As avaliações são majoritariamente positivas, elogiando a facilidade de instalação e a qualidade da impressão. No entanto, algumas críticas são recorrentes: a tela touchscreen é pequena e, por vezes, pouco responsiva, e alguns usuários relatam dificuldades com a instalação de drivers em sistemas operacionais mais antigos ou específicos.
Veredito:
A HP T250 é como o primeiro carro popular de muita gente: confiável, fácil de dirigir, com um preço de entrada que cabe no bolso e que te leva onde você precisa. É a escolha segura e sem erro para quem tem um volume de impressão baixo a moderado e que prioriza a simplicidade e a praticidade acima de tudo. Mas, como no carro 1.0, prepare-se para visitar o “posto de gasolina” (comprar cartuchos) com uma certa frequência se você pisar muito no acelerador.
Ideal para: Arquitetos e engenheiros autônomos ou em início de carreira, estudantes de engenharia e arquitetura, e pequenos escritórios com demanda de impressão de projetos mais esporádica.
Canon imagePROGRAF TC-20: A Rival Compacta com Tinta de Garrafinha
A Canon imagePROGRAF TC-20 chegou ao mercado para brigar diretamente no mesmo espaço da T250: o de plotters de mesa, super compactas. Mas ela trouxe um trunfo, uma carta na manga que muda completamente o jogo do custo-benefício: um sistema de tanque de tinta alimentado por garrafas.
Pontos Fortes:
- O Custo da Tinta é o Rei: Este é o grande diferencial. A TC-20 usa garrafas de tinta PFI-050 de 70ml para todas as cores. Isso significa que o custo por mililitro de tinta é drasticamente menor em comparação com os sistemas de cartucho. Para quem imprime com regularidade, a economia a longo prazo é simplesmente gigantesca.
- Qualidade e Durabilidade da Impressão: A Canon optou por usar tinta pigmentada em todas as quatro cores (Preto, Ciano, Magenta e Amarelo). Como vimos, isso se traduz em impressões com altíssima durabilidade, resistentes à água e ao desbotamento. Seus projetos técnicos e apresentações estarão seguros. A qualidade de impressão é consistentemente elogiada pelos revisores.
- Versatilidade Prática: Ela possui um alimentador automático para folhas soltas (A4/A3) e um suporte para rolo. O interessante é que você pode manter os dois carregados ao mesmo tempo, alternando entre os tipos de impressão sem precisar trocar a mídia, o que é uma mão na roda no dia a dia.
Pontos de Atenção:
- A Tartaruga da Corrida: Se a T250 é a lebre, a TC-20 é a tartaruga. As análises são unânimes em apontar que ela é significativamente mais lenta que suas concorrentes. Uma impressão de pôster A1 em papel comum pode levar mais de 2 minutos. Se tempo é dinheiro e você tem pressa, isso pode ser um fator decisivo.
- Pequenos Incômodos que Irritam: Assim como na HP, a tela touchscreen é criticada por ser pequena e pouco responsiva, dificultando a navegação nos menus. Além disso, há uma “pegadinha” na instalação: a impressora exige que você tenha um rolo de papel para fazer o alinhamento inicial das cabeças de impressão. Se você comprar apenas folhas A3 para começar, não conseguirá configurar a máquina. É um detalhe bobo, mas que pode gerar uma bela dor de cabeça.
Veredito:
A Canon TC-20 joga um jogo diferente. Ela sabe que não vai ganhar a corrida de 100 metros rasos, então ela aposta na maratona. Ela pode não ser a mais rápida, mas é, de longe, a que menos gasta “combustível”. Seu sistema de tinta em garrafa é um super trunfo que a torna a campeã absoluta do custo operacional a longo prazo. É a escolha inteligente, a compra racional para quem imprime com frequência (volume moderado a alto) e preza por qualidade, durabilidade e, acima de tudo, economia.
Ideal para: Pequenas gráficas, designers, fotógrafos, lojas de personalizados e qualquer profissional ou escritório que precise de impressões duráveis e queira ter o menor custo por página possível.
Epson SureColor T3170: Velocidade e Cores que Saltam aos Olhos
A Epson SureColor T3170 é a aposta da Epson para este concorrido segmento de entrada. E ela não vem para brincar. Seu foco é claro: entregar velocidade de ponta, qualidade de cor vibrante e uma experiência de uso robusta, com recursos que agradam tanto o usuário técnico quanto o criativo.
Pontos Fortes:
- Performance de Atleta: Com a capacidade de imprimir um A1 em apenas 34 segundos, a T3170 é extremamente rápida e competitiva, ideal para ambientes onde a agilidade é fundamental.
- Show de Cores: Ela vem equipada com as tintas UltraChrome XD2, uma tecnologia de tinta pigmentada da Epson conhecida por entregar cores muito vibrantes, contornos nítidos e, ao mesmo tempo, resistência à água e umidade. As impressões realmente se destacam.
- Operação Intuitiva: Um dos seus grandes diferenciais é a tela touchscreen colorida de 4.3 polegadas. É maior, mais responsiva e mais fácil de usar que as das concorrentes, simplificando as tarefas do dia a dia.
- Conectividade Total: Ela oferece todas as conexões que você espera (USB, Ethernet, Wi-Fi) e ainda adiciona o Wi-Fi Direct, que permite imprimir diretamente de um dispositivo móvel sem a necessidade de um roteador. É um recurso muito prático para ambientes de trabalho dinâmicos.
Pontos de Atenção:
- O Dilema da Tinta: Na sua versão padrão, a T3170 utiliza um sistema de cartuchos (modelo T40W), o que a coloca na mesma briga de custos operacionais da HP T250. O custo por ml é alto e, para quem imprime muito, a conta chega rápido.
- O “Pulo do Gato” do Bulk Ink (A Jogada Brasileira): E aqui entramos em um território que só quem pesquisa a fundo o mercado brasileiro descobre. A Epson, percebendo a demanda, lançou uma versão chamada T3170X, que já vem de fábrica com sistema de tanque de tinta (similar ao da Canon). Além disso, tornou-se uma prática extremamente comum no Brasil a adaptação da T3170 padrão com sistemas “bulk ink” de terceiros. O que isso significa?
- Prós: Um custo por impressão ridiculamente baixo, talvez o menor de todos. Você compra a tinta em garrafas de 1 litro e abastece os tanques adaptados.
- Contras (e são grandes): Perda imediata e total da garantia do fabricante. O risco de usar uma tinta de baixa qualidade e danificar a cabeça de impressão (a peça mais cara da plotter) é real e todo seu. É uma jogada de alto risco e alta recompensa.
- Opiniões dos Usuários: O desempenho da máquina é muito elogiado, com usuários satisfeitos com a velocidade e a qualidade. Uma queixa que aparece com alguma frequência é a falta de um manual de instruções completo em português, o que pode dificultar a vida de usuários menos experientes.
Essa dualidade do sistema de tinta é o que define a T3170. O modelo “oficial” com cartuchos é uma máquina excelente, mas com um custo operacional elevado. O modelo “extraoficial” ou adaptado, que é uma realidade no nosso mercado, transforma a T3170 em uma potência de economia, mas com riscos que precisam ser cuidadosamente calculados.
Veredito:
A Epson T3170 é a atleta do grupo. É rápida, forte, com cores de encher os olhos e muito fácil de interagir. Na sua versão original de cartucho, ela é uma excelente competidora para a HP T250, com a vantagem da tela maior e das cores mais vibrantes. Contudo, seu verdadeiro e avassalador potencial de custo-benefício é desbloqueado para os mais “aventureiros”: aqueles que optam pela versão com tanque de tinta (a T3170X, quando disponível) ou pela adaptação para bulk ink. É a escolha para quem não tem medo de colocar a mão na massa para ter o melhor dos dois mundos: velocidade e economia.
Ideal para: Gráficas rápidas, lojas de comunicação visual, estúdios de sublimação (com a tinta correta), e profissionais que precisam de máxima agilidade e cores impactantes, e que entendem os riscos e benefícios de optar por um sistema de tinta alternativo.
Análise de Custos no Mundo Real: Colocando os Gastos na Ponta do Lápis
Falamos, falamos, mas agora é hora de ver os números. É nesta seção que separamos os amadores dos profissionais na hora de escolher uma plotter de impressão. Vamos analisar o custo real de cada gota de tinta, o fator que mais vai pesar no seu bolso ao longo do tempo.
A Batalha Final: Cartucho vs. Garrafa de Tinta
Preparamos uma tabela detalhada para você visualizar, em Reais, o que cada escolha representa para o seu fluxo de caixa. Os preços são uma média do que encontramos em grandes varejistas e lojas especializadas no Brasil, mas servem como um excelente guia.
Tabela de Custo de Tinta: Análise Detalhada por Modelo (Preços Médios)
Modelo | Tipo de Suprimento | Código do Produto | Volume (ml) | Preço Médio (R$) | Custo por ml (R$) |
HP DesignJet T250 | Cartucho Preto | HP 712 (3ED70A) | 38 ml | R$ 270,00 | R$ 7,10 |
Cartucho Colorido | HP 712 (3ED67A/68A/69A) | 29 ml | R$ 215,00 | R$ 7,41 | |
Canon imagePROGRAF TC-20 | Garrafa (Todas as Cores) | PFI-050 | 70 ml | R$ 440,00 | R$ 6,28 |
Epson SureColor T3170 | Cartucho Preto | T40W120 | 50 ml | R$ 350,00 | R$ 7,00 |
Cartucho Colorido | T40W220/320/420 | 50 ml | R$ 360,00 | R$ 7,20 |
Exportar para as Planilhas
Fonte: Análise de preços médios em e-commerce e distribuidores no Brasil. Os preços e volumes podem variar. O cálculo do custo por ml é feito dividindo o Preço Médio pelo Volume.
Percebeu a diferença? Olhando friamente, os custos por mililitro da HP e da Epson (em seus sistemas de cartucho) são muito parecidos, ambos bastante elevados. A Canon, com seu sistema de garrafas, já apresenta uma vantagem considerável. O custo por ml da tinta Canon é, em média, 15% a 20% menor.
Agora, vamos levar isso para o mundo real. Imagine que você imprime o suficiente para consumir 100 ml de tinta por mês (o que é um volume bem razoável para um pequeno negócio).
- Com o sistema da HP/Epson, seu custo mensal seria de aproximadamente R$ 720,00.
- Com o sistema da Canon, seu custo seria de R$ 628,00.
É uma economia de quase R$ 100,00 por mês, ou R$ 1.200,00 por ano. Isso já paga um bom pedaço da própria impressora ao longo do tempo. E se você optar pela adaptação bulk ink na Epson, onde o litro de tinta compatível de boa qualidade custa em torno de R$ 250,00? O custo por ml despenca para R$ 0,25. A economia se torna brutal. É essa matemática que define o verdadeiro custo-benefício.
O Papel Certo para o Projeto Certo (E para o seu Bolso)
De nada adianta ter a melhor plotter e a tinta mais barata se você usar o papel errado. É como colocar pneu de rua num carro de rali: o resultado será desastroso e caro. A escolha do papel impacta diretamente na qualidade final, no consumo de tinta e na durabilidade do seu trabalho.
Aqui vai um guia rápido para você não errar e não rasgar dinheiro:
- Papel Sulfite (75g/m² e 90g/m²): É o “arroz com feijão” da plotagem. Barato, versátil e perfeito para o dia a dia. Use o de 75g/m² para rascunhos, estudos e revisões de projetos. O de 90g/m² já aguenta um pouco mais de tinta, sendo bom para plantas finalizadas com hachuras e algumas cores, além de ser ótimo para dobrar no padrão ABNT.
- Papel Couché: Quer um acabamento mais profissional, com um leve brilho e cores que “pulam” da página? O couché é a escolha. Ele tem um revestimento especial que deixa a superfície lisa e as cores mais vibrantes. Ótimo para pôsteres, banners, apresentações e material gráfico de impacto.
- Papel Fotográfico (Matte ou Brilhante): Quando a qualidade da imagem é a prioridade número um, não há substituto. Perfeito para imprimir fotografias em grande formato, renderizações de projetos 3D com realismo e apresentações para clientes exigentes. A gramatura é mais alta (geralmente acima de 180g/m²), o que confere um aspecto mais robusto e profissional ao material.
Dica de Ouro: Antes de comprar qualquer papel, principalmente os de alta gramatura, verifique a especificação técnica da sua plotter! Cada modelo tem um limite de espessura de mídia que consegue tracionar. Forçar um papel mais grosso do que o suportado é a receita certa para atolamentos e, no pior dos casos, danos ao equipamento. Essa informação está no manual, não tenha preguiça de ler!.
Conclusão: E Agora, Qual Plotter Comprar? A Decisão Final é Sua!
Chegamos ao fim da nossa jornada. Desvendamos os segredos do custo-benefício, analisamos as máquinas, fizemos as contas. E agora, qual plotter de impressão você deve levar para casa (ou para o escritório)? A resposta final, meu amigo, é sua. Mas agora você tem as ferramentas para tomar a decisão certa, com confiança.
Para facilitar, vamos resumir as recomendações:
- Se você tem baixo volume de impressão, preza pela simplicidade acima de tudo e tem “medo de errar”, a HP DesignJet T250 é uma escolha sólida, segura e confiável. É a definição de “plug-and-play”.
- Se você imprime com volume médio a alto, quer o menor custo operacional possível a longo prazo e valoriza a durabilidade das impressões, a Canon imagePROGRAF TC-20 é a campeã indiscutível do custo-benefício. A economia com as garrafas de tinta pagará o investimento com o tempo.
- Se você precisa de velocidade máxima, cores vibrantes para comunicação visual e não tem medo de explorar soluções alternativas para economizar, a Epson SureColor T3170 é uma máquina poderosa. Na sua versão com tanque de tinta (T3170X) ou com uma adaptação para bulk ink bem-feita, ela oferece um potencial de economia e produtividade imbatível.
Lembre-se: a melhor plotter de impressão não é a mais cara, nem a mais barata na prateleira. É aquela que se encaixa perfeitamente no seu fluxo de trabalho, no seu orçamento e, principalmente, nos seus planos de crescimento.
Agora você está no comando.
Gostou da nossa análise? Esperamos que este guia tenha iluminado seu caminho! Se você quer ir além e garantir que seus projetos tenham sempre um acabamento impecável, não pode perder nosso Guia Completo sobre Tipos de Papel para Plotter. E claro, se você já decidiu qual será sua nova parceira de trabalho, ou se ficou com alguma dúvida, compartilhe com a gente nos comentários abaixo!